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Sol do verão que bronzeia, também mata


Férias, praia, piscina, areia e sol parecem combinações perfeitas para aproveitar a estação mais quente do ano. Porém, a doutora Carla Góes Pérez, autora do livro “Beleza Sustentável”, alerta para os cuidados que se deve ter com a pele neste período.
“Estamos observando várias patologias causadas pelas radiações solares. O efeito do sol é acumulativo e algumas de suas consequências só serão vistas muitos anos após a exposição, principalmente o envelhecimento da pele”, explica.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia, a cada ano, cem mil brasileiros desenvolvem algum tipo de tumor de pele, sendo a exposição excessiva ao sol a sua maior causa. Portanto, para prevenir o câncer e as doenças de pele é imprescindível o uso do filtro solar.
Outra dica importante é aproveitar o sol nos horários em que seus raios são menos agressivos – até às 10h e após às 16h. Além disso, nos dias quentes e ensolarados, o uso de chapéus, óculos, viseiras e guarda-sóis devem fazer parte do hábito dos brasileiros.
“Infelizmente as pessoas ainda não se conscientizaram efetivamente dos perigos que a exposição prolongada ao sol pode trazer à pele. Sem o uso do filtro solar, algumas queimaduras, manchas e lesões podem tomar grandes proporções, exigindo tratamentos intensos”, comenta Dra Carla Góes Pérez.
O filtro solar deve ser passado 30 minutos antes da exposição solar e a reposição deve ser feita a cada 1 hora ou pós transpiração excessiva. Vale ressaltar que as crianças devem usar o máximo de proteção solar e repô-la continuamente, após entrar no mar ou na piscina.
Outro fator que pode atrapalhar o verão é a insolação. Ela é perigosa e em alguns casos pode levar até morte. Dor de cabeça, tonturas, náuseas, mal estar, vômitos, febre, desidratação e aumento da temperatura do corpo são indícios de sol em excesso.
Pele dourada e bronzeado bonito devem ser sinônimos de um verão bem aproveitado. Por isso, quem não abre mão de um bronzeado, pode optar pelos autobronzeantes, que são encontrados em forma de gel, spray, musse, loções e cremes, em vários tons e com maior durabilidade. Dessa maneira, não há a necessidade de ficar horas e horas sob o sol para conseguir a cor desejada e ainda acabar com uma queimadura.
Os tipos de câncer de pele
O tipo mais comum é o carcinoma basocelular, constituindo 70% dos casos. De forma geral, ele aparece como uma lesão elevada. Quando cresce, essa mancha torna-se uma ferida com difícil cicatrização. Esse tipo não dá metástase, ou seja, não atinge outros órgãos, mas pode destruir tecidos em volta.
Outro tipo de câncer de pele é o carcinoma espinocelular, o segundo mais frequente. Normalmente, esse tipo de doença surge na forma de uma aspereza que se transforma em ferida, sangra e não cicatriza.
Entretanto, o tipo mais perigoso de câncer de pele é o melanoma. De acordo com o médico, esse câncer produz metástase rapidamente e em geral inicia-se por uma pinta escura. “Se não for descoberto logo e tratado, pode matar”, adverte o médico.
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