O Rio Santo Onofre, com seu leito agonizante,
proporciona lazer e confronto com sua própria história
O Rio Santo Onofre
nasce na serra da Jurema, 1100 m de altitude, próximo à cidade de Caetité. Tem como limite
natural os seguintes municípios: Caetité/Igaporã; Tanque Novo/Riacho de
Santana; Macaúbas/ Riacho de Santana; possui 38 afluentes e deságua no rio São
Francisco próximo à cidade de Paratinga, possui 263 km de extensão; banha, em
tese, a microrregião do centro sul da Bahia. É um rio cujo leito não tem água.
Hoje, pode ser considerado um rio semimorto, só recebendo água apenas em
período de chuvas de maior intensidade, como isso ocorre raramente, passa,
praticamente, todo o ano seco. Porém, como a natureza é prodigiosa, existem
alguns pontos onde a água desliza por rochedos íngremes.
Ao longo de suas
margens cultivam a cana-de-açúcar (matéria-prima para fabricação da cachaça
artesanal), milho, feijão, mandioca e diversas outras culturas de sazonalidades
para a população na sua totalidade praticante da agricultura de subsistência.
No dia 6 de julho de 2019,
fizemos uma aventura interessante, com o professor Uílson, um irmão deste e
Gabriel, meu filho. Logo cedo fomos desafiados a fazer uma trilha às margens do
rio num lugarejo conhecido como Boa Vista.
Nas suas
imediações existem cavernas com pinturas rupestres, onde os antepassados
deixaram seus registros para a posteridade.
Apesar do rio está condenado ao
desaparecimento por capricho da natureza, certamente em resposta a maldade
humana, é um lugar vocacionado para desenvolvimento do ecoturismo. Suas pequenas
cachoeiras, seus poços d’água, as trilhas no entorno são fontes de lazer e
podem constituir em fonte alternativa de renda, evidentemente, se exploradas
com consciência e responsabilidade ambiental.
Porém, para tanto,
seria necessário o monitoramento por órgão público responsável pela preservação
do meio ambiente e sítios arqueológicos.
Imagens feitas durante a trilha
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Jegue, animal tipicamente nordestino
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À direita, Zé Miguel e à esquerda, Uilson Magalhães, professor, historiador e ambientalista |
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Trilha no leito do Rio |
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A caminho da Trilha no leito do Rio |
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Poço da onça |
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Vista panorâmica de Boa Vista do Brejo |
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Pinturas rupestres |
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Outras pinturas rupestres |
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Mais pinturas rupestres |
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Pinturas rupestres |
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Pinturas rupestres |
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Mirante |
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Final da aventura |
Postado por
Blog do JMiguel
14:52