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Kassab quer ver Otto Alencar candidato a governador baiano na eleição de 2014

Por Fernando Duarte - Tribuna


São reiteradas negativas e, no mesmo ritmo, situações que colocam o vice-governador Otto Alencar, presidente estadual do PSD, como virtual candidato a sucessão de Jaques Wagner em 2014.

Nessa terça-feira (18/12), o indicativo partiu do dirigente nacional da sigla e principal articulador para a formação da legenda, o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, que, em entrevista à revista Veja, apontou a Bahia como um dos sete estados em que o PSD pretende lançar candidatura própria ao governo do estado – mesmo que o companheiro de partido baiano tenha apontado não ter interesse em encabeçar a chapa majoritária.
Na conta de Kassab, Santa Catarina, Tocantins, São Paulo e Bahia são unidades em que o partido está consolidado e com musculatura suficiente para pleitear a vaga de protagonista no próximo pleito.
O Kassab é meu amigo há mais de 20 anos e ele, como presidente do partido, pode querer que eu saia candidato a governador na Bahia. Eu não sou candidato a governador. Eu sou candidato a senador”, assegura o vice-governador, sendo enfático no que ele chama de “projeto político” para chegar ao Senado, adiado em 2010.
Segundo Otto, mesmo que haja um indicativo da direção nacional do partido, ele não deve ser candidato ao Palácio de Ondina, ainda que o PSD insista na hipótese de viabilizar uma candidatura própria na Bahia em 2014.
Não tenho aspiração a ser governador. Eu saí do Tribunal de Contas dos Municípios para ser candidato a senador e como havia a possibilidade de César Borges vir para a base do governador, ele [Wagner] me pediu para ser candidato a vice e eu aceitei. Acabei retornando a vice-governadoria”, relembrou o dirigente estadual do PSD.
Com bom trânsito entre diversos grupos políticos, Otto acumula a experiência de deputado estadual, secretário de estado, vice-governador em duas oportunidades, como parte integrante da base de apoio do antigo carlismo e agora na administração de Wagner, e ainda como governador em 2002, quando César Borges renunciou ao mandato para concorrer ao Senado.
O líder do PSD baiano encara, entretanto, com naturalidade a frequência com que seu nome é citado como candidato a governador. “Eu falo, mas as pessoas parecem não levar a sério. Eu sou candidato a senador e não a governador”, ratifica Otto, num tom descontraído.
Apesar da negativa do dirigente estadual do partido, o presidente nacional Gilberto Kassab o mantém na lista de prováveis nomes dos partidos para disputar a eleição de governador em 2014. Nos cálculos dele, dos 15 estados em que o partido teria representação forte, sete teriam potencial eleitoral significativo para o pleito.
Além de Otto, Kassab cita a senadora Kátia Abreu como provável candidata a governadora do Tocantins, o atual governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, que tentará reeleição e o próprio nome, como postulante a uma vaga no Palácio dos Bandeirantes. 
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