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Brotas, um bairro singular

Igreja Nossa Senhora de Brotas

Brotas é um bairro central da cidade do Salvador. É um dos distritos mais populosos da capital baiana. É um grande conjunto de Morros limitados pelas grandes avenidas de vale: Vasco da Gama, Juracy Magalhães, ACM e Bonocô. Sua localização privilegiada o torna um dos locais mais procurados para moradia. O bairro tem infraestrutura suficiente para ser uma cidade, pois encontra-se tudo o que for necessário para a sobrevivência de uma população sem precisar sair de sua área. Muitos moradores dizem, de formIa divertida, que moram em Brotas City, por ser um dos maiores bairros da Capital. Segundo dados do IBGE,último censo, Brotas tem uma população de 70.153 habitantes. É um dos distritos mais populosos da capital baiana. O distrito de Brotas tem os seguintes sub-distritos: Campinas de Brotas Engenho Velho de Brotas Acupe de Brotas Cosme de Farias Pitangeiras de Brotas Vila Laura Luiz Anselmo Candeal Pequeno e Cidade Jardim Horto Florestal Vila Laura Matatu de Brotas Santo Agostinho A posição topológica e a boa arborização contribuem para que Brotas tem um dos climas mais agradáveis da Capital baiana. Estima-se que em Salvador existem cerca de um milhão de árvores. O bairro e Brotas, juntamente com Pituba e o Subúrbio Ferroviário são considerados os mais arborizados e as árvores mais comuns são as amendoeiras.



Avenida D, João VI
Muita arborização. Livre dos intermináveis engarrafamentos, os olhos podem contemplar a beleza do verde, um diferencial para o bairro.


Hospital Evangélico da Bahia

História nos idos de 1959, cinco diáconos das Igrejas Batistas, convidaram o Pastor Valdívio Oliveira Coelho para visitar uma grande propriedade que estava à venda no bairro de Brotas. Era uma mansão, em localização privilegiada e por isso, com preço muito elevado. A intenção era de conhecer o imóvel, visto que tinham a ideia de construir um Hospital Evangélico, mas não havia recurso financeiro algum. Nessa ocasião entretanto, entusiasmado com a beleza e a localização do imóvel e guiado pelo Espírito Santo de Deus, o Pastor Valdívio ajoelhou-se com os cinco Diáconos na principal suíte da casa e em oração declarou que estava comprada a propriedade. Cinco meses depois, o imóvel estava totalmente pago e de escritura passada. Desnecessário dizer do esforço desprendido, visto que não havia fundos disponíveis para a transação, quando da oração pela compra. No dia 06 de janeiro de 1960 foi oficialmente inaugurado o Hospital Evangélico da Bahia, cuja trajetória tem sido marcadas por lutas e dificuldades, sempre sustentadas pelos ideais dos seus fundadores, superadas através da realização dos objetivos e sonhos dos idealistas que criaram a Instituição.


Hospital Aristides Maltez

Levado pelo sofrimento da mulher baiana, portadora de câncer do colo uterino, que por falta de condições de hospitais da época, padeciam nas praças e nos passeios públicos, decidiu o Professor Aristides Maltez, titular da cátedra de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Bahia desenvolver os máximos esforços junto a sociedade baiana para criar um Instituto de Câncer. Conseguiu o primeiro passo ao fundar, em manhã ensolarada de domingo, no Hospital Santa Izabel, da Santa Casa de Misericórdia da Bahia, com 52 abnegados companheiros, a Liga Bahiana Contra o Câncer, segunda entidade criada na luta contra o câncer no Brasil, ocasião em que proferiu ao lapidar a frase: "Esta é a lâmpada da caridade que jamais se apagará no coração dos meus seguidores". Árduos foram os momentos que se seguiram para alcançar o objetivado, até que em 1939 foi chamado a realizar uma intervenção cirúrgica delicada no Interventor do Estado da Bahia, Landulpho Alves de Almeida. Como brilhante cirurgião que era o Prof. Maltez, tendo sido a cirurgia coroada de êxito e o cirurgião recusando-se a receber honorários pelo ato, eis que pressionado pelo interventor, lançou o desafio: "se alguma coisa queira V.Exª fazer por mim, faça pelos cancerosos carentes e ajude-nos a completar o recurso que possui a Liga Bahiana Contra o Câncer, para a construção do Instituo de Câncer da Bahia". E assim, determinou o interventor Landulpho Alves a emissão de bônus do Tesouro Estadual no valor de $103,50 contos de reis que vieram a se juntar aos $196,50 contos de reis obtidos em campanhas através de quermesse, chás e outras atividades sociais da época. Conseguindo os recursos, foi adquirida a Chácara Boa Sorte, no bairro de Brotas, onde em 20 de outubro de 1940 foi lançada a pedra fundamental do Instituto de Câncer da Bahia, ocasião em que o Prof. Aristides Maltez enfatizando seu compromisso para com os carentes, os desvalidos em seu discurso destacou: "A semente do carvalho está lançada. A sua sombra não será, porém, mais para mim, servirá, sim, para dar abrigo aos cancerosos pobres da Bahia". Iniciada a construção, veio o Prof. Maltez a falecer em janeiro de 1943, quando então decidiram seus companheiros dar ao Instituto de Câncer da Bahia o nome de Hospital Aristides Maltez, que foi inaugurada em 2 de fevereiro de 1952, sendo o primeiro hospital de câncer, construído na especialidade no país e que atua até os dias presentes, sem jamais ter deixado de funcionar um único dia sequer, voltado, fundamentalmente, para as pessoas carentes, excluídas, portadoras de câncer, o qual foi concluído em 1984, pelo apoio decisivo do governador Antonio Carlos Magalhães. O Hospital Aristides Maltez, que começou a funcionar com 15 leitos, possui hoje 218 leitos, sendo 10 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), humanizada e 18 de oncologia pediátrica, um movimento diário em seus ambulatórios de 3.000 pacientes, tem como clientela 100% de pacientes SUS, atende anualmente uma média de pacientes egressos de 406 municípios do Estado da Bahia, além de pacientes de Estados vizinhos com Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Pará, Maranhão, Vitória e Minas Gerais, realiza uma média de 1.700.000 procedimentos Desde a data de sua inauguração e durante o correr dos anos, foram grandes as dificuldades, as lutas, os obstáculos encontrados, sendo todos vencidos, passo a passo, graças ao empenho de seus dirigentes, a exemplo de Carlos Maltez e Aristides Maltez Filho, liderando seguidores do ideal do Prof. Aristides Maltez. O Hospital Aristides Maltez atinge, na atualidade, uma posição de inquestionável destaque no cenário nacional da luta contra o câncer, tornando-se um centro de excelência, rigorosamente dentro do preceituado pelo seu fundador, Prof. Aristides Maltez, de atenção às pessoas carentes, sem jamais ter deixado de funcionar um único dia sequer. Representa o Hospital Aristides Maltez um símbolo de amor ao próximo, um símbolo da filantropia no cenário nacional, graças ao elevado conceito da comunidade. Como toda entidade que atua cristalinamente no cumprimento de seu papel social, é o seu hospital deficitário, financeiramente, mais superavitário na missão social. História Nos idos de 1959, cinco diáconos das Igrejas Batistas, convidaram o Pastor Valdívio Oliveira Coelho para visitar uma grande propriedade que estava à venda no bairro de Brotas. Era uma mansão, em localização privilegiada e por isso, com preço muito elevado. A intenção era de conhecer o imóvel, visto que tinham a ideia de construir um Hospital Evangélico, mas não havia recurso financeiro algum. Nessa ocasião entretanto, entusiasmado com a beleza e a localização do imóvel e guiado pelo Espírito Santo de Deus, o Pastor Valdívio ajoelhou-se com os cinco Diáconos na principal suíte da casa e em oração declarou que estava comprada a propriedade. Cinco meses depois, o imóvel estava totalmente pago e de escritura passada. Desnecessário dizer do esforço desprendido, visto que não havia fundos disponíveis para a transação, quando da oração pela compra. No dia 06 de janeiro de 1960 foi oficialmente inaugurado o Hospital Evangélico da Bahia, cuja trajetória tem sido marcadas por lutas e dificuldades, sempre sustentadas pelos ideais dos seus fundadores, superadas através da realização dos objetivos e sonhos dos idealistas que criaram a Instituição.


Aqui fica a Escola Bahiana de Medicina


ESCOLA BAHIANA A ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA tem sua história vinculada às raízes da Medicina na cidade de Salvador. A determinação, a larga experiência e a dedicação às Ciências da Saúde de um grupo de lideranças médicas criaram a Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Na época, a região apresentava grande carência de profissionais da área médica. Assim, a Escola nasceu em Salvador, há 60 anos. Comprometida com a qualidade do ensino superior oferecido e dos serviços assistenciais prestados à população, a BAHIANA forma profissionais críticos, éticos e capacitados, tanto do ponto de vista técnico-científico quanto humano, a construir seu saber e encaminhamento profissional, bem como a enfrentar os desafios e exigências da sociedade contemporânea. Já tendo diplomado mais de 10.000 profissionais da área de saúde, atualmente, a BAHIANA, como é carinhosamente conhecida, ministra cursos de graduação em Medicina, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Odontologia, Psicologia, Enfermagem e Biomedicina. Na área de pós-graduação, pesquisa e extensão oferece amplo programa com o objetivo de melhorar a qualificação de profissionais da área da saúde, aprofundando seus conhecimentos e abrindo novas perspectivas de inserção no mercado de trabalho, além de preparar, em seus cursos de mestrado e doutorado, profissionais para a docência e a pesquisa. O corpo docente é formado por mais de 500 professores, envolvendo mestres, doutores e especialistas, atualizados e treinados para garantir o alto padrão de qualidade de ensino, forte tradição da BAHIANA. A BAHIANA tem ampliado continuamente sua infraestrutura para obter instalações de concepção funcional, totalmente voltadas para o ensino, pesquisa, extensão e assistência, objetivando o desenvolvimento técnico, científico e humano dos seus alunos e técnicos. As Unidades Acadêmicas Nazaré, Brotas e Cabula estão equipadas com pavilhões de aulas, laboratórios de ensino, laboratórios de pesquisa, laboratórios de informática, biotérios, auditórios, ambulatórios, serviço de análises clínicas, bibliotecas, contendo mais de 25.000 livros e 60 assinaturas de periódicos, acesso à Internet e às bases de dados da Medline e Bireme, laboratórios de multimídia e videoteca, espaços de convivência e o Centro de Convenções do Cabula. Em sintonia com as aspirações da sociedade, a instituição converge seus esforços para uma atuação moderna no âmbito da saúde, promovendo e incentivando a educação sob múltiplas formas, com o objetivo de desenvolver plenamente as pessoas, preparando-as para o exercício da cidadania e qualificando-as para o trabalho, promovendo a ciência e a cultura, prestando serviços de referência à sociedade e consolidando a pesquisa e a extensão como atividades permanentes de parcela expressiva do seu corpo docente, em intercâmbio, inclusive, com outras instituições congêneres. Por essas razões, o desenvolvimento consciente e contínuo da BAHIANA tem, ao longo dos seus 60 anos de existência, correspondido às expectativas regionais e nacionais na área da saúde humana. 

Reduto de grandes eventos patrocinados pelo "Cacique do Candeal, Carlinhos Brown"



Estúdio do Brown no Candeal Pequeno




Entrocamento da Rua Waldemar Falcão com a Avenida D. João VI


Centro Comercial Horto Florestal, Rua Waldemar Falcão



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Os moradores das imediações de uma das principais vias de comunicação de Brotas com outros bairros, a Ladeira da Cruz da Redenção, estão divididos. No local há uma pequena praça com um monumento simbólico como marco do bairro, construído em 1718, época da implantação da igreja Nossa Senhora de Brotas, por decreto do arcebispo Sebastião Monteiro da Vide.
Alguns moradores denunciam que o espaço está sendo ocupado à noite por ambulantes que vendem churrasco, cachorro-quente e bebidas e, durante o dia, bêbados, mendigos e usuários de drogas usam como dormitório.
O goleiro do Redenção Futebol Clube, Florisvaldo Santos do Nascimento, é um dos fervorosos defensores de que o espaço deveria ser tombado pelo patrimônio histórico e cercado. ”Tenho em mãos documentos que o padre da Igreja Nossa senhora de Brotas me deu e vou encaminhar para solicitar o tombamento deste monumento”, assegurou.
O vendedor Geraldo Gonçalves dos Santos disse que nos finais de semana o som ligado bem alto e a venda de comida e bebida no local, sem higiene, são a tônica do lugar. “É um monumento histórico e a praça é para a pessoa sentar conversar não virar bar e churrascaria como se transformou o local, então é melhor cercar mesmo. As pessoas têm que preservar o local onde moram”, desabafou.
A professora Norma de Alcântara Gomes, moradora há mais de 30 anos em Brotas, também condena o comércio no local. “Uma pessoa traz uma churrasqueira enorme, faz mais de 20 churrascos de uma só vez e ainda vende cerveja. O mesmo ocorre com o cachorro-quente”. Mas ela rejeita o fechamento. “Proibir o ir e vir do cidadão, com isto não concordo”.
O barbeiro Ernesto Pereira está entre os que defendem a venda de churrasco, cachorro-quente e outras comidas. “Várias praças na cidade têm estes vendedores. E dá para notar que está conservada, não tem nada fora do lugar”, disse.
O aposentado Joventino Souza, que gosta de encontrar amigos na praça para um carteado, também defende a movimentação. “Acho que cada qual tem o seu horário para a praça. E é assim que tem que ser. Encontro amigos para jogar carta de dia, já à noite não me interessa ficar na praça e não vejo nada demais ter um churrasquinho e cachorro-quente para os jovens que frequentam”, assinalou.


Postado por JMiguel
Fonte: Tribuna da Bahia.
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+ comentários + 2 comentários

20/01/2019, 10:47

Gostaria de saber ainda existe a rua Conceição Floepps no bairro de Brotas, ou se o nome dessa rua foi alteado. Exista a rua com esse nome nos anos 60.

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