.

Governador Jaques Wagner diz que deseja voltar para a Câmara Federal

Publicada em 20/10/2012 09:31:17 - Tribuna da Bahia
Conforme a Tribuna já havia anunciado, o governador Jaques Wagner (PT) manifestou o seu desejo de voltar à Câmara Federal e disse que não descarta a possibilidade de deixar o governo antes do término do mandato, em 2014, para disputar a eleição.

 Em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole, na manhã de ontem, Wagner disse que passaria tranquilamente o bastão para o vice-governador Otto Alencar (PP), em março de 2014, para disputar o pleito, e negou qualquer tipo de vontade de buscar uma cadeira no Senado.

“É o ano da Copa do Mundo. Há muitos eventos importantes. Mas posso sair também em março. Minha relação com Otto é muito boa. Creio que esse governo tem dado certo porque juntou a minha forma de fazer política com a forma dele. Creio que caminhando desse jeito, chegamos bem em 2014”, argumentou, antes de sugerir que almeja retornar à Câmara dos Deputados. “Quero ajudar a presidenta Dilma a governar com meu trabalho na Câmara (...). Seguramente, senador eu não vou ser”, garantiu.

Quando questionado sobre a sucessão estadual em 2014, o líder petista preferiu se esquivar. Assegurou ainda não ter escolhido quem irá apoiar para, eventualmente, sucedê-lo. Segundo ele, ainda há muito o que conversar com os partidos da base aliada, já que além de nomes do PT, há importantes quadros de outras legendas que vislumbram o posto.

“Candidato a governador só vamos começar a discutir a partir do ano que vem. (...) Vamos conseguir manter a unidade desse grupo”, disse, referindo-se ao PT e siglas aliadas. Wagner lembrou que o grupo político liderado por ele elegeu, até aqui, 350 das 417cidades baianas, configurando certa hegemonia.

Já em relação à disputa em Salvador, em que o PT aposta todas as fichas no companheiro Nelson Pelegrino, reiterou confiança e destacou que a candidatura da oposição, encabeçada por ACM Neto, está isolada. Ele comentou ainda as críticas que tem sofrido durante a campanha por parte de ACM Neto e outros adversários políticos atuais.

“A oposição é para isso mesmo”, considerou. Sobre o PMDB, que faz parte da aliança nacional, mas que na Bahia é oposição, Wagner disse que não comentaria questões internas da legenda no âmbito local. Por fim, o governador evitou qualquer tipo de ataque ao prefeito João Henrique (PP).

“O meu estilo é outro. Eu vou ficar massacrando o prefeito? Não faço isso. (...) O problema é que Salvador vive uma instabilidade político-administrativa muito grande nos últimos (oito) anos. No que eu pude ajudar, ajudei. Agora, o dia a dia da cidade, eu não posso fazer”, resumiu.  


Compartilhe este artigo :

.

 
"
Design: Jmiguel | Tecnologia do Blogger | Todos os direitos reservados ©2012
"