Tracking do PT: Haddad aumenta vantagem em SP
Antecipados pelo jornalista Ricardo Kotscho, os
trackings do partido mostram vantagem ainda maior de Fernando Haddad (PT) sobre
José Serra (PSDB) do que a apontada nas pesquisas Datafolha e Ibope: 22 pontos
(61% a 39%) nos votos válidos; segundo o coordenador da campanha, o partido não
pretende mudar a estratégia de defesa na reta final 23 de Outubro de 2012 às
16:23 SP247 - Nada muda na campanha de Fernando Haddad (PT) até o fim da
eleição, no domingo. Quem informa é o jornalista Ricardo Kotscho, que conversou
com o comando da campanha petista em São Paulo. De acordo com o coordenador da
campanha, vereador Antonio Donato, trackings do partido "mostram agora uma
vantagem ainda maior de Haddad do que a apontada nas pesquisas Datafolha e
Ibope da semana passada: 22 pontos (61 a 39) nos votos válidos", como
consequência da campanha agressiva dos tucanos. Pelo jeito, o adversário José
Serra (PSDB) vem se mostrando melhor cabo eleitoral de Haddad do que o
ex-presidente Lula. Leia o texto: PT não muda estratégia na reta final A cinco
dias da eleição do segundo turno em São Paulo, o comando da campanha de
Fernando Haddad, do PT, decidiu não mudar a estratégia nesta reta final da
campanha: vai continuar jogando na defesa para garantir o resultado apontado
pelas pesquisas, investindo na apresentação de propostas para um governo de
mudança contra a continuidade. Conversei na manhã desta terça-feira com o
coordenador geral da campanha petista, vereador Antonio Donato, que não se
mostrou preocupado com a bateria de ataques desfechada nos últimos dias pelo
candidato tucano José Serra, em especial na área da saúde. Baseado nas
avaliações de pesquisas internas, Donato disse que a campanha de propaganda
negativa do adversário está aumentando a sua rejeição. "A saúde pública é
o principal problema da cidade, mas o Serra está falsificando o debate, como
sempre faz. Vende uma saúde que não existe e o eleitor simplesmente não
acredita mais no que ele fala. Criou-se uma barreira entre o candidato e o
eleitor. Por isso, não provocou nenhum ruído na nossa campanha". Ao
contrário, segundo Donato, os trackings do partido mostram agora uma vantagem
ainda maior de Haddad do que a apontada nas pesquisas Datafolha e Ibope da
semana passada: 22 pontos (61 a 39) nos votos válidos, o que reforça a ideia de
manter a mesma estratégia: "Nós temos um roteiro definido para os
programas e debates e não pretendemos mudar. A virulência dos ataques do
adversário mostra que ele já entrou numa fase de desespero porque não tem
propostas para apresentar ao eleitor". Outro dado que justifica a
tranquilidade do coordenador petista é a avaliação negativa do prefeito
Gilberto Kassab, que nas pesquisas internas do PT atingiu seu nível mais baixo
desde o início da campanha: apenas 17% aprovam a sua administração. Para
Donato, o final do julgamento do mensalão não terá maiores consequências na
campanha eleitoral. "O que tinha que influir já influiu lá no começo, mas
agora acho muito difícil que possa mudar os votos do eleitor. Tanto que o PSDB
até já desistiu de usar este tema na sua propaganda. O eleitor quer saber do
futuro, não do passado".
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