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Campos dirá à Lula que será candidato em 2014

Governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos aguarda apenas a data do encontro que terá com o ex-presidente para lhe informar: não poderá apoiar a presidente Dilma em sua corrida à reeleição em 2014, pois o desejo do partido de lançá-lo como candidato à presidência da República é irreversível. O partido vai dizer também para que Dilma fique à vontade em tirar seus ministérios


247 – Está definido: o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que até então era nome duvidoso na corrida à presidência da República em 2014, será lançado candidato. De acordo com reportagem publicada pelo jornal O Globo nesta quarta-feira 13, a notícia será dada ao ex-presidente Lula por ele próprio, pessoalmente, no encontro que terão nas próximas semanas. Campos aguarda apenas a confirmação da data por parte da assessoria de Lula.
A informação já havia sido noticiada nos últimos dias por aliados de Campos, que é presidente nacional do PSB. Líderes socialistas chegaram a dizer que o partido já havia até mesmo preparado uma estratégia de candidatura para o governador: se lançará como candidato e, caso seja derrotado no primeiro turno, ficará ao lado da presidente Dilma Rousseff na segunda volta da disputa. Depois, o líder do partido na Câmara, deputado Beto Albuquerque, confirmou o fato.
Até então, o nome de Campos era cogitado como possibilidade para ocupar a vice de Dilma ou apoiar a presidente na disputa à reeleição, já que o partido faz parte da base governista. A possibilidade da vice, articulada por Lula para impedir a candidatura do governador, irritou líderes do PSB e o próprio Campos. "Ficou parecendo que Lula está fazendo o seguinte: vou dar uma balinha àquele menino para ele ficar calmo. Não é assim. Eduardo não tem o que ganhar não indo em 2014. É um caminho sem volta", declarou um interlocutor próximo, de acordo com O Globo.
Daqui pra frente
Por enquanto, o plano é continuar como parte da base governista ao longo deste ano, sem tocar no assunto de imediato. No entanto, como comanda dois ministérios, o PSB deixará claro à presidente que fique livre para substituir o comando das Pastas em sua minirreforma ministerial. Hoje os socialistas têm os ministérios da Integração Nacional, com Fernando Bezerra Coelho, e dos Portos, com Leônidas Cristino. "Não tratamos deste assunto em nenhum momento. Nem internamente nem nas conversas com a presidenta", disse Eduardo Campos, segundo o jornal carioca.
Agenda de candidato
A estreia da caravana de Campos está marcada para 9 de abril, quando o governador falará a cerca de cinco mil empresários num evento em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A palestra passará por críticas à atual política econômica e apontará soluções. Além do encontro com o empresariado, a agenda para que ele que se torne conhecido pelo País é extensa: ele irá depois a dois estados do Nordeste e a um do Centro-Oeste, onde será homenageado e organizará eventos partidários.
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