O meteorito que atingiu a Rússia em 15 de fevereiro de 2013 provocou pânico e deixou quase mil feridos.
A enorme pedra, contudo, não é a primeira a provocar destruição no nosso planeta. |
O diretor da Nasa
(agência espacial americana), Charles Bolden, tem um conselho sobre o que
fazer se um grande
asteroide estiver a caminho da Terra: rezar. Isso é praticamente tudo o que
se poderia fazer
neste momento se asteroides ou meteoros desconhecidos estivessem em rota
de colisão com o
planeta, afirmou ele a legisladores na Câmara dos Representantes dos Estados
Unidos. A projeção
fatalista ocorre enquanto a Nasa pede que o governo americano financie
programas para
detecção e desvio de objetos celestiais próximos da Terra.
Ameaças vindas do espaço costumam ser
objetos da ficção científica - em filmes como
Armageddon e Impacto
Profundo -, porém membros do Congresso americano abordaram o
assunto
depois que um meteorito caiu sobre a Rússia em 15 de fevereiro e
um asteroide passou
muito próximo do planeta no mesmo dia.
Preocupados com esses fenômenos, os políticos
convidaram o diretor da Nasa para
falar sobre o programa espacial e como se pode prevenir que
a Terra seja
atingida por corpos celestes.
Os legisladores não gostaram do que
ouviram. O representante republicano Lamar Smith
afirmou aos participantes,
mais de uma vez, que o relatório "não era tranquilizador". Deputados
governistas e da oposição, porém, se mostraram receptivos à ideia de colocar
mais recursos no
esforço de conter ameaças cósmicas, conforme solicitado por
Charles Bolden.
O consultor científico da Casa
Branca, John Holdren, observou que o financiamento anual
dedicado ao
catálogo de asteroides potencialmente perigosos subiu de US$ 5 milhões
para mais
de US$ 20 milhões nos últimos dois anos. Mesmo assim, o administrador
da Nasa estimou que o
trabalho de identificação de 90% dos objetos celestiais
próximos da Terra entre 140 metros e 1 quilômetro de largura, como demandado
pelo Congresso, deve demorar até 2030.