As campanhas eleitorais
deste ano serão marcadas pelo poder das redes sociais.
Essas ferramentas de comunicação e interação
social são canais poderosos na disseminação de ideias e propostas em que
candidatos e militantes digitais não medirão esforços para por meio delas conquistar os votos de um eleitorado totalmente descrente do processo político.
Obviamente, as redes sociais poderão ser usadas
também para difundir mentiras e leviandades a torto e a direito impunemente,
asseguradas pelo anonimato já que a legislação regulatória no mundo virtual
ainda tem caráter fragmentário e pouca ou quase nenhuma especificidade efetiva
no campo jurisdicional como ocorre no mundo presencial.
Não obstante, é preciso compreender que as redes
sociais passaram a ter papel fundamental na transformação da sociedade, não só
no que diz respeito à informação, mas também como opção de interação e
relacionamentos a exemplos do facebook, twitter, instagram,
blogs etc.
Todavia, essas ferramentas deveriam ser usadas mais efetivamente com visão educativa, no sentido de fazer a diferença com
relação a outras ferramentas tradicionais de comunicação de massa, porém não é
bem isso que se observa cotidianamente.
A expectativa é de que as próximas eleições
possam ser uma oportunidade de fomentar o debate de projetos, ideias e a
discussão dos problemas que afligem à sociedade brasileira no seu dia a dia de
forma responsável e propositiva.
Será portanto um modo novo e menos chato de
participar do processo político, pois ao navegar pelas redes sociais o
internauta terá oportunidade de, concomitantemente emitir opinião, sugerir,
criticar, elogiar propostas e projetos dos seus candidatos, bem como formar
opinião com senso critico e independente, respeitando sempre o contraditório e
os princípios filosóficos que norteiam os aspectos da política no sentido mais
amplo da palavra, tão importantes para o enriquecimento do debate e o
aprimoramento do processo político e democrático.
JMiguel