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A eleição de 2018 e suas consequências


Essa eleição de caráter inusitado está oportunizando algumas reflexões. 

Primeiro, a provável vitória de Haddad sobre Bolsonaro não trará a pacificação política desejada pela maioria da população brasileira. Evidentemente que criará certa expectativa positiva na esperança do bem-estar social em razão do programa que o governo Haddad procurará colocar em prática. Mas isso não será suficiente para reverter o comportamento odiento da direita com relação à esquerda. 
Segundo, a “bolha de ensaio” de Bolsonaro estoura logo após o segundo turno, levando o "Tenebroso" para a “cova dos esquecidos”. Como ele não tem base política sólida nem estrutura partidária forte, também, não deixará qualquer espólio político. 
Terceiro, Ciro Gomes sairá fortalecido da eleição em decorrência da pré-morte do PSDB. Isso lhe dará cacife político para se tornar oposição ao PT, tornar-se-á o representante do centro-direita, e buscará fortalecer para os futuros embates políticos. Não restará a ele alternativa, pois no campo das esquerdas suas chances de poder são mínimas.
Quarto, Marina sairá dessa eleição menor que entrou, será a maior derrotada e herdará um estigma que provavelmente tirará em definitivo de futuras eleições. Tentará dar sobrevida a REDE se o partido não a empurrar para a “cova dos esquecidos”. 
Por fim, o maior vitorioso mesmo será o PT que, ao ressurgirá das cinzas, terá oportunidade de se tornar o partido representante de fato não apenas dos trabalhadores, mas também da classe média. Tudo isso pelos méritos e estratégias do maior político da atualidade: Lula.
Será?

JMiguel


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