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Brasil tem 4 universidades entre 10 melhores da América Latina

O Brasil tem quatro universidades entre as dez melhores no novo ranking QS University para América Latina. Pelo terceiro ano consecutivo, a USP (Universidade de São Paulo) encabeça a lista. 
Além da USP, aparecem a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em terceiro lugar, a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), em oitavo lugar, e a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), na décima posição. 
O Brasil domina o ranking de 300 universidades com 81 instituições entre as melhores. O México é representado por 50 universidades, a Colômbia, por 42, Argentina e Chile têm 30 universidades listadas cada. 
O ranking se baseia em sete critérios que avaliam a qualidade da pesquisa, empregabilidade dos formandos, recursos de ensino e presença na internet.

Desempenho global

Apesar da liderança brasileira no ranking da América Latina, QS aponta que o país ainda tem baixo desempenho no ranking global. 
"Embora o Brasil domine em nível regional, no contexto global apenas 12 universidades brasileiras estão classificadas no  QS World University Rankings . Entre os países do BRIC, o Brasil fica abaixo da China, com 23 universidades, e da Rússia, com 14, mas acima da Índia, com 11", afirmou o diretor de Administração da QS, Nunzio Quacquarelli.

CONFIRA O QS UNIVERSITY RANKING PARA AMÉRICA LATINA

UniversidadePosiçãoPaís
USPBrasil
Pontificia Universidad Católica de ChileChile
UnicampBrasil
Universidad de Los AndesColômbia
Universidad de ChileChile
Universidad Nacional Autónoma de MéxicoMéxico
ITESM (Tecnológico de Monterrey)México
UFRJBrasil
Universidad Nacional de ColombiaColômbia
UFMG

Fonte: Educação.Uol
10°Brasil


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Alunos do Bolsa Família têm aprovação acima da média



Estudantes beneficiados pelo programa do Norte e Nordeste têm taxa de aprovação desses alunos é 82,3% no Norte e 82,7% no Nordeste, enquanto a taxa brasileira é 75,2%

RIO - Estudantes beneficiados pelo programa governamental Bolsa Família nas regiões Norte e Nordeste têm rendimento melhor do que a média brasileira no ensino médio das escolas públicas. A taxa de aprovação desses alunos é 82,3% no Norte e 82,7% no Nordeste, enquanto a taxa brasileira é 75,2%.
Os números são do cruzamento de dados de 2011 do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) apresentados hoje (16) pela ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, no 14º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
“Os mais pobres tiveram um desempenho melhor do que a média”, constata Tereza Campello. “Não só conseguimos garantir que essas crianças não saiam mais da escola, mas conseguimos garantir que elas consigam ir melhor na escola”. Ela atribui o rendimento ao fato de que os estudantes beneficiados pelo programa não podem ter uma taxa de frequência inferior a 85%. Para os demais alunos, a taxa é 75%. “Além disso, esses estudantes são superestimulados, as famílias entendem que é um ganho muito grande”, diz a ministra.
No Brasil, esses estudantes também se destacam. A taxa de abandono escolar brasileira no ensino médio era 10,8% em 2011, mas entre os alunos beneficiados pelo Bolsa Família, a taxa foi 7,1%. A taxa de aprovação entre os beneficiados foi 79,9% em comparação à taxa nacional de 75,2%.
No ensino fundamental, estudantes beneficiados do Norte e Nordeste tiveram taxa de rendimento um pouco inferior à taxa nacional. No Norte, a taxa de aprovação dos beneficiados foi 84,4% em 2011 e 82% no Norte, em comparação à taxa nacional de 86,3%. No Brasil, a taxa geral de aprovação dos beneficiados foi 83,9%. O abandono nacional nessa etapa do ensino foi 3,2%. Entre os beneficiados, também foi inferior, 2,9%.
A ministra também apresentou dados que mostram a maior presença dos 20% mais pobres da população brasileira no sistema de ensino. Em 2001, 17,3% dos jovens com 16 anos, que fazem parte desse grupo, tinham ensino fundamental completo. O número passou para 42,7%, em 2011. No Brasil, em 2001, 43,8% dos jovens nessa faixa etária tinham o ensino fundamental completo, e em 2011, 62,6%.
Entre os 20% mais pobres do país, os jovens de 15 a 17 anos na escola passaram de 71,1%, em 2001, para 81,1%. No Brasil, a porcentagem de jovens nessa faixa etária na escola passou de 81% para 83,7%. Entre os 20% mais pobres de 15 a 17 anos no ensino médio, - a idade adequada a essa etapa de ensino - a taxa passou de 13,6% para 35,9%. A variação nacional foi 37,4% para 51,7%. “Houve uma melhora no fluxo escolar e são os mais pobres que estão puxando esses indicadores para cima”, constata Tereza. Oglobo


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CHAUÍ: Classe média é fascista, violenta e ignorante

"A classe média é uma abominação política, porque é fascista, é uma abominação ética porque é violenta, e é uma abominação cognitiva porque é ignorante. Fim", afirmou a filósofa, durante lançamento do livro "10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil: Lula e Dilma; em seu discurso, ela também grita: "Eu odeio a classe média"; assista


Portal Vermelho - O ineditismo de medidas governamentais e seus resultados surpreendentes estão sendo analisados durante o lançamento do livro 10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil: Lula e Dilma. O primeiro deles ocorreu no último dia 13, em São Paulo, e contou com presença de Lula, Emir Sader, Márcio Pochmann e Marilena Chauí.
Sem as sutilezas filosóficas das aulas emocionantes que costuma dar em eventos desse tipo, ela foi direto ao assunto. Chauí falou sobre o Bolsa Família para exemplificar a "revolução feminista" que vem ocorrendo no país, ao direcionar o recurso para a mulher, e depois o exemplo do ProUni, para explicitar o racismo que emergiu com força na sociedade, ao encher as salas de aula do ensino superior de pobres e negros.
Por fim, fez duras críticas à classe média: "a classe média é uma abominação política, porque é fascista, é uma abominação ética porque é violenta, e é uma abominação cognitiva porque é ignorante. Fim", concluiu ovacionada.
Assista abaixo: 
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MENORIDADE E DEMAGOGIA POPULISTA


Editorial do jornal O Estado de S. Paulo (01.05.13, p. A3) fez duras críticas à proposta do governador Geraldo Alckmin de alteração do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no sentido de aumentar o tempo de internação dos menores que praticam crimes violentos (hoje limitado a três anos). De fato, a legislação brasileira, nesse ponto, é uma das mais liberais do mundo, mas em um momento de "comoção pública intensa", o que se deve esperar dos governantes responsáveis "é serenidade para resistir às propostas demagógicas populistas, que oferecem soluções mágicas que agravam em lugar de resolverem o problema" (veja nosso livro Populismo penal midiático, Saraiva: 2013).
O governador, diz o editorial, "cedeu à tentação do discurso fácil e, no embalo da emoção que ora contamina a reação popular a esses terríveis episódios, tenta auferir algum ganho eleitoral". Aproveitou o "clamor popular" para desfechar uma cruzada em favor do endurecimento da lei penal, com a promessa de que isso resolve o problema.
Não temos que apoiar ou ficar indiferentes a esses macabros atos de violência praticados por alguns menores, mas o governador "não podia propor, demagogicamente, o que ele não tem condições de cumprir", ou seja, as instituições que abrigam menores não contam com nenhuma vaga mais (as 8 mil disponíveis já estão sendo ocupadas por mais de 9 mil menores). O sistema penitenciário paulista, também falido, está com déficit de mais de 80 mil vagas. O índice de reincidência é altíssimo, o que evidencia que tais instituições não funcionam adequadamente. E ainda existem 18 mil mandados de prisão por cumprir, no estado.
Propor endurecimento penal como solução para o gravíssimo problema da insegurança, sem antes equacionar o problema prisional, "é pura e simples demagogia" (e eu acrescentaria: populista). A ONU vem dizendo que uma das políticas públicas mais irresponsáveis da América Latina é a do populismo penal, porque promete soluções mágicas para problemas muito sérios, iludindo a população com medidas sedativas da sua ira e do seu profundo sentimento de impotência.
O legislador brasileiro, diante do problema da criminalidade, desde 1940, não faz outra coisa que aumentar o rigor dos castigos penais. O que conseguiu com isso? Em 1980, tínhamos 11,7 mortos para cada 100 mil pessoas. Em 2010, fechamos com 27,4 para a mesma quantidade de habitantes. Passamos a ser o 18º país mais violento do mudo. Ou seja: a política populista punitiva não é solução. Trata-se de verdadeiro charlatanismo discursar em sentido contrário.
Mas a falácia de que a repressão é a solução continua em voga. Enquanto não experimentarmos nossa emancipação moral e aprendermos aproveitar os bons momentos econômicos (como este que estamos vivendo – 7ª economia mundial) para lutarmos por educação de qualidade nas escolas, nenhuma evolução significativa (do país como um todo) podemos esperar. Sem educação nas escolas, efetiva e intensa (dos 6 aos 17 anos, das 8 às 18h, diariamente), só estaremos preparando nossos jovens nas ruas para o aumento da produção da nossa fábrica de carnes e ossos regados a sangue.

SOBRE O AUTOR

Luiz Flávio  Gomes

Luiz Flávio Gomes

Luiz Flávio Gomes é jurista, professor, fundador da Rede de Ensino LFG, diretor-presidente do Instituto Avante Brasil e coeditor do atualidadesdodireito.com.br


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