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Exame revela os salários de prefeitos e governadores



Veja os salários dos 27 governadores do país; Wagner tem o 15º maior


Acompanhe também os salários dos prefeitos 
por  Capital.


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A institucionalização da ignorância




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Entrevista de Lula ao “Valor Econômico”


Lula: ‘Dilma tem chance de ganhar no 1º turno’ 

A um ano e meio da sucessão presidencial, o padrinho político de Dilma Rousseff avalia que ela vai chegar em posição “muito confortável” a outubro de 2014. Lula chega mesmo a fazer um vaticínio: “Se a gente trabalhar com seriedade, humildade e respeitando nossos adversários e a economia estiver bem, com a inflação controlada e o emprego crescendo, acho que certamente a Dilma tem ampla chance de ganhar no primeiro turno.”

Lula concedeu uma entrevista às repórteres Vera Brandimarte, Cristiane Agostine e Maria Cristina Fernandes. A conversa está publicada na edução desta quarta-feira (27) do jornal ‘Valor’. No pedaço do dedicado à sucessão, Lula informou que, se Eduardo Campos (PSB) quiser mesmo disputar o Planalto, não pedirá que desista. “Não faz parte da minha índole pedir para as pessoas não se candidatarem porque pediram muito para eu não ser. Se eu não fosse candidato eu não teria ganho.”
Declara-se animado para a campanha. “Eu quero palanque”, afirma. Ainda rouco, Lula diz que os médicos já o liberaram. Rindo, diz que daria um jeito mesmo se houvesse restrições: “Se eu não puder [falar] eu levo um cartaz dela na mão.” Na montagem dos palanques estaduais, a prioridade do PT será Dilma. “Não podemos permitir que a eleição da Dilma corra qualquer risco. Não podemos truncar nossa aliança com o PMDB.”
Lula não descarta a hipótese de recandidatar-se em 2018. “Vai que, de repente, eles precisam de um velhinho para fazer as coisas. Não é da minha vontade. Acho que já dei minha contribuição. Mas em política a gente não descarta nada.” Recusou-se a falar sobre o julgamento do mensalão. Só dirá o que pensa depois que forem julgados os recursos dos condenados. Deu de ombros para a notícia sobre as 13 viagens que fez à África e América Latina com despesas pagas por empreiteiras.
“Se alguém tiver um produto brasileiro e tiver vergonha de vender, me dê que eu vendo. Não tenho vergonha de continuar fazendo isso”, declara, antes de perguntar: “Como é que viaja um Clinton? A serviço de quem? Pago por quem? Fernando Henrique Cardoso?” Acha que “tem pouca gente com autoridade de ganhar dinheiro como eu, em função do governo bem-sucedido que fiz neste país.” Vão abaixo algumas das frases ditas por Lula na entrevista:
— A saúde depois do câncer: Agora estou bem. Há um ano vou à fisioterapia todos os dias às 6h da manhã. Minha perna agora está 100%. Estou com 84 quilos. É 12 a menos do que já pesei mas é oito a mais do que cheguei a ter. Não tem mais câncer, mas a garganta leva um bom tempo para sarar. […] Quando falo dá muita canseira na voz. Já tenho 67 anos. Não é mais a garganta de uma pessoa de 30 anos.
— Avaliação sobre Dilma: O Brasil nunca esteve em tão boas mãos como agora. Nunca esse país teve uma pessoa que chegou na Presidência tão preparada como a Dilma. Tudo estava na cabeça dela, diferentemente de quando eu cheguei, de quando chegou Fernando Henrique Cardoso. Você conhece as coisas muito mais teóricas do que práticas. E ela conhecia por dentro. Por isso que estou muito otimista com o sucesso da Dilma e ela está sendo aquilo que eu esperava dela.
— A insatisfação dos empresários com Dilma: Não creio que haja má vontade dos empresários com a presidente. Passamos por algumas dificuldades em 2011 e 2012 em função das políticas de contração para evitar a volta da inflação. Foi preciso diminuir um pouco o crédito e aí complicou um pouco, mas Dilma tem feito a coisa certa. Agora tem conversado mais com setores empresariais. Acho que os empresários brasileiros, e eu vivi isso oito anos assim como Fernando Henrique também viveu, precisam compreender que uma economia vai ter sempre altos e baixos. […] O importante é não perder de vista o horizonte final. O Brasil está recebendo US$ 65 bilhões de investimento direto. Então não dá para se ter qualquer descrença no Brasil nesse momento. Nunca os empresários brasileiros tiveram tanto acesso a crédito com um juro tão baixo.
— Otimismo e popularidade: “…Se alguém ainda aposta no fracasso da Dilma, pode começar a quebrar a cara. Ela tem convicção do que quer. Esses dias liguei para ela e disse para tomar cuidado para não passar dos 100% [de aprovação nas pesquisas]. Porque há espaço para ela crescer. Vai acontecer muito mais coisa nesse país ainda. Não adianta torcer para não ter sucesso. Não há hipótese de o Brasil não dar certo.”
— A aproximação de Eduardo Campos com rivais como José Serra: Minha relação de amizade com Eduardo Campos e com a família dele, que passa pela mãe, pelo avô e pelos filhos, é inabalável, independentemente de qualquer problema eleitoral. Eu não misturo minha relação de amizade com as divergências políticas.
— A candidature de Eduardo Campos: Acho muito cedo pra falar da candidatura Eduardo. Ele é um jovem de 40 e poucos anos. Termina seu mandato no governo de Pernambuco muito bem avaliado. Me parece que não tem vontade de ser senador da República nem deputado. O que é que ele vai ser? Possivelmente esteja pensando em ser candidato para ocupar espaço na política brasileira, tão necessitada de novas lideranças. Se tirar o Eduardo, tem a Marina que não tem nem partido político, tem o Aécio que me parece com mais dificuldades de decolar. Então é normal que ele se apresente e viaje pelo Brasil e debata. Ainda pretendo conversar com ele. A Dilma já conversou e mantém uma boa relação com ele.
— A hipótese de Eduardo virar ministro para candidatar-se em 2018: Somente Dilma é quem pode dizer isso. Não tenho procuração nem do Rui Falcão [presidente do PT] nem da Dilma para negociar qualquer coisa. Vou manter minha relação de amizade com Eduardo Campos e minha relação política com ele. Até agora não tem nada que me faça enxergá-lo de maneira diferente da que enxergava um ano atrás. Se ele for candidato vamos ter que saber como tratar essa candidatura. O Brasil comporta tantos candidatos. […] Candidaturas como a do Eduardo e da Marina [Silva] só engrandecem o processo democrático brasileiro. O que é importante é que não estou vendo ninguém de direita na disputa.
— A especulação de que faria um apelo a Eduardo para não disputar: Não faz parte da minha índole pedir para as pessoas não se candidatarem porque pediram muito para eu não ser. Se eu não fosse candidato eu não teria ganho. Precisei perder três eleições para virar presidente. Eu não pedirei para não ser candidato nem para ele nem para ninguém. A Marina conviveu comigo 30 anos no PT, foi minha ministra o tempo que ela quis, saiu porque quis e várias pessoas pediram para eu falar com ela para não ser candidata e eu disse: ‘Não falo’. Acho bom para a democracia. E precisamos de mais lideranças.
— José Serra e Aécio Neves: O que acho grave é que os tucanos estão sem liderança. Acho que Serra se desgastou. Poderia não ter sido candidato em 2012. Eu avisei: não seja candidato a prefeito que não vai dar certo. Poderia estar preservado para mais uma. Mas Serra quer ser candidato a tudo, até síndico do prédio acho que ele está concorrendo agora. E o Aécio não tem a performance que as pessoas esperavam dele.
— A vitória em primeiro turno e a particular ‘se’: Não tem adversário fácil. O que acho é que Dilma vai chegar na eleição muito confortável. Se a gente trabalhar com seriedade, humildade e respeitando nossos adversários e a economia estiver bem, com a inflação controlada e o emprego crescendo, acho que certamente a Dilma tem ampla chance de ganhar no primeiro turno.
— Comícios X articulações de gabinete: Eu quero palanque. Vou lá ]em Pernambuco], vou em Garanhuns, vou no Rio, São Paulo, na Paraíba, em Roraima…
— Médicos já liberaram? Já. Se eu não puder eu levo um cartaz dela na mão (risos). Não tem problema. Acho que ela vai montar uma coordenação política no partido e eu não sou de trabalhar bastidores. Eu quero viajar o país.
— Volta em 2018? Não. Estarei com 72 anos. Está na hora de ficar quieto, contando experiência. Mas meu medo é falar isso e ler na manchete. Não sei das circunstâncias políticas. Vai saber o que vai acontecer nesse país, vai que de repente eles precisam de um velhinho para fazer as coisas. Não é da minha vontade. Acho que já dei minha contribuição. Mas em política a gente não descarta nada.
— A briga PT X PMDB no Rio: No Rio tem uma coisa engraçada porque nós temos o Pezão [vice de Sérgio Cabral, do PMDB], que é uma figura por quem eu tenho um carinho excepcional. Nesses oito anos aprendi a gostar muito do Pezão, um parceiro excepcional. E tem o Lindbergh Farias, senador do PT]. […]Eu não posso tirar dele o direito de ser candidato. Ele é um jovem talentoso, um encantador de serpentes, como diriam alguns, com uma inteligência acima da média, com uma vontade de trabalhar, como poucas vezes vi na vida. Ele quer ser.
— Como resolver a encrenca do Rio? Cabe ao partido sempre tratar com carinho, porque nós temos que ter sempre como prioridade o projeto nacional. Ou seja: a primeira coisa é a eleição da Dilma. Não podemos permitir que a eleição da Dilma corra qualquer risco. Não podemos truncar nossa aliança com o PMDB. Acho que o PT trabalha muito com isso e que Lindbergh pode ser candidato sem causar problema. Acho que o Rio vai ter três ou quatro candidaturas e ele, certamente, vai ser uma candidatura forte. Obviamente Pezão será um candidato forte, apoiado pelo governador e pela prefeitura. Na minha cabeça o projeto principal é garantir a reeleição de Dilma. É isso que vai mudar o Brasil.
— Um nome para São Paulo: Olha, acho que a gente não tem definição de candidato ainda. Você tem Aloizio Mercadante, que na última eleição teve 35% dos votos, portanto ele tem performance razoável. Tem o [Alexandre] Padilha, que é uma liderança emergente no PT, que está em um ministério importante. Tem a Marta [Suplixy] que eu penso que não vai querer ser candidata desta vez. Tem outras figuras novas como o Luiz Marinho, que diz que não quer ser candidato. Tem o José Eduardo Cardozo, que vira e mexe alguém diz que vai ser candidato e você pode construir aliança com outros partidos políticos. Para nós a manutenção da aliança com o PMDB aqui em São Paulo é importante.
— A possibilidade de apoiar o PMDB em São Paulo: Se tiver um candidato palatável, sim. Nós nunca tivemos tanta chance de ganhar a eleição em São Paulo como agora. A minha tese é a mesma da eleição de Fernando Haddad. Ou seja, alguém que se apresente com capacidade de fazer uma aliança política além dos limites do PT, além dos limites da esquerda. Como é cedo ainda, temos um ano para ver isso. Eu fico olhando as pessoas, vendo o que cada um está fazendo. E pretendo, se o partido quiser me ouvir, dar um palpite.
— O PSD de Kassab, o PTB e a hegemonia do PSDB:  […] Temos que ter muito critério na escolha [de São Paulo]. A escolha não pode ser em função só da necessidade da pessoa, de ela querer ser. Tem que ser em função daquilo que é importante para construir um leque de aliança maior. Temos que costurar aliança, temos que trazer o PTB, manter o Kassab na aliança e o PMDB. Precisamos quebrar esse hegemonismo dos tucanos aqui em São Paulo, porque eles juntam todo mundo contra o PT. Precisamos quebrar isso. Acho que temos todas as condições.
— As denúncias pós-aposentadoria: Quando as coisas são feitas de muito baixo nível, quando parecem mais um jogo rasteiro, eu não me dou nem ao luxo de ler nem de responder. Porque tudo o que o Maquiavel quer é que ele plante uma sacanagem e você morda a sacanagem. É que nem apelido: se eu coloco um apelido na pessoa e a pessoa fica nervosa e começa a xingar, pegou o apelido. Se ela não liga, não pegou o apelido. Tenho 67 anos de idade. Já fiz tudo o que um ser humano poderia fazer nesse país.
— As viagens aos exterior custeadas por empreiteiras: O que faz um presidente da República? Como é que viaja um Clinton? A serviço de quem? Pago por quem? Fernando Henrique Cardoso? Ou você acha que alguém viaja de graça para fazer palestra para empresários lá fora?
— Autoridade para ganhar dinheiro: Algumas pessoas são mais bem remuneradas do que outras. E eu falo sinceramente: nunca pensei que eu fosse tão bem remunerado para fazer palestra. Sou um debatedor caro. E tem pouca gente com autoridade de ganhar dinheiro como eu, em função do governo bem-sucedido que fiz neste país. Contam-se nos dedos quantos presidentes podem falar das boas experiências administrativas como eu.
— Caixeiro viajante e a pena de Fernando Henrique: Viajo para vender confiança. Adoro fazer debate para mostrar que o Brasil vai dar certo. Compre no Brasil porque o país pode fazer as coisas. Esse é o meu lema. Se alguém tiver um produto brasileiro e tiver vergonha de vender, me dê que eu vendo. Não tenho nenhuma vergonha de continuar fazendo isso. Se for preciso vender carne, linguiça, carvão, faço com maior prazer. Só não me peça para falar mal do Brasil que eu não faço isso. Esse é o papel de um político que tem credibilidade. Foi assim que ganhei a Olimpíada, a Copa do Mundo. […] Você sabe que eu fico com pena de ver uma figura de 82 anos como o Fernando Henrique Cardoso viajar falando que o Brasil não vai dar certo. Fico com pena.
— O mensalão: Não vou falar por uma questão de respeito ao Poder Judiciário. O partido fez uma nota que eu concordo. Vou esperar os embargos infringentes. Quando tiver a decisão final vou dar minha opinião como cidadão. Por enquanto vou aguardar o tribunal. Não é correto, não é prudente que um ex-presidente fique dizendo ‘Ah, gostei de tal votação’, ‘tal juiz é bom’. Não vou fazer juízo de valor das pessoas. Quando terminar a votação, quando não tiver mais recursos vou dizer para você o que é que eu penso do mensalão.
Fonte: Blog do Josias de Souza

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Dilma e Campos vão dividir palanque em Pernambuco na segunda-feira

Faixas em Serra Talhada, no sertão de Pernambuco, em agradecimento à presidente Dilma Rousseff (PT), que visita a cidade nesta segunda-feira (25)


Possíveis adversários nas eleições do ano que vem, a presidente Dilma Rousseff e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), devem subir no mesmo palanque na próxima segunda-feira (25). Em mais uma parada de seu périplo pela região Nordeste, Dilma vai participar de solenidades no Recife e em Serra Talhada, município do sertão pernambucano.

No interior, a presidente irá anunciar investimentos na Adutora do Pajeú, obra de R$ 500 milhões, incluída no PAC2, que visa o abastecimento de água no sertão de Pernambuco. Na capital pernambucana, a agenda da presidente ainda está sendo definida.

O encontro é aguardado com ansiedade no meio político. O cancelamento da visita marcada para fevereiro, justificado pelo dedo quebrado da presidente, gerou mal estar entre aliados de Eduardo Campos, que perceberam certa "má vontade" por parte de Dilma.

Desde então, o governo pernambucano demonstrou seu desconforto ao deixar de especular sobre a visita presidencial ao Estado, informação muito demandada pela imprensa local. O Palácio do Campo das Princesas, sede do Executivo estadual, optou por deixar a divulgação da agenda a cargo do Palácio do Planalto.

Dilma vai desembarcar em Pernambuco menos de uma semana após a divulgação da pesquisa CNI/Ibope que apontou um patamar recorde de aprovação popular ao seu governo. O desempenho no Nordeste, superior à média nacional, dá a dimensão do desafio que Eduardo Campos terá pela frente.

Apesar de flertar com a unanimidade em Pernambuco e da grande influência política que exerce em alguns Estados nordestinos, Campos sabe o tamanho da aceitação que os programas sociais do governo petista têm na região, especialmente nas camadas mais pobres da população.

No meio político, a grande expectativa gira em torno dos discursos de Dilma e Campos na próxima segunda. A fim de garantir a hegemonia petista no Nordeste, a presidente tem ressaltado as parcerias com lideranças regionais, desde governadores do PT e do PSB até figuras como ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB).

Se celebrar a parceria com Campos, Dilma poderá colocar o pernambucano - que quer sua cadeira - em situação desconfortável. Se mencioná-lo sem muito entusiasmo, pode dar uma marretada decisiva na já combalida aliança entre PT e PSB.

Campos, se mantiver a postura que vem adotando, deve se ater a questões técnicas e administrativas, com agradecimento discreto ao papel do governo federal no crescimento apresentado por Pernambuco nos últimos anos.

Ainda não há confirmação sobre uma conversa reservada entre os dois. Apesar de a visita presidencial ser praticamente certa, há desconfiança em terras pernambucanas. Isso porque a ida de Dilma ao Ceará, prevista para a próxima sexta-feira, foi cancelada.
Fonte originária: Valor
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"Rezem", diz diretor da Nasa sobre aproximação de asteroides



O meteorito que atingiu a Rússia em 15 de fevereiro de 2013 provocou pânico e deixou quase mil feridos. 
A enorme pedra, contudo, não é a primeira a provocar destruição no nosso planeta.

O diretor da Nasa (agência espacial americana), Charles Bolden, tem um conselho sobre o que
fazer se um grande asteroide estiver a caminho da Terra: rezar. Isso é praticamente tudo o que
se poderia fazer neste momento se asteroides ou meteoros desconhecidos estivessem em rota 
de colisão com o planeta, afirmou ele a legisladores na Câmara dos Representantes dos Estados
Unidos. A projeção fatalista ocorre enquanto a Nasa pede que o governo americano financie
programas para detecção e desvio de objetos celestiais próximos da Terra.
Ameaças vindas do espaço costumam ser objetos da ficção científica - em filmes  como
Armageddon Impacto Profundo -, porém membros do Congresso americano abordaram o
assunto depois que um meteorito caiu sobre a Rússia em 15 de fevereiro e um asteroide passou 
muito próximo do planeta no mesmo dia. Preocupados com esses fenômenos, os políticos 
convidaram o diretor da Nasa para falar sobre o programa espacial e como se pode prevenir que
a Terra seja atingida por corpos celestes.
Os legisladores não gostaram do que ouviram. O representante republicano Lamar Smith 
afirmou aos participantes, mais de uma vez, que o relatório "não era tranquilizador". Deputados governistas e da oposição, porém, se mostraram receptivos à ideia de colocar mais recursos no
esforço de conter ameaças cósmicas, conforme solicitado por Charles Bolden.
O consultor científico da Casa Branca, John Holdren, observou que o financiamento anual 
dedicado ao catálogo de asteroides potencialmente perigosos subiu de US$ 5 milhões para mais 
de US$ 20 milhões nos últimos dois anos. Mesmo assim, o administrador da Nasa estimou que o
trabalho de identificação de 90% dos objetos celestiais próximos da Terra entre 140 metros e 1 quilômetro de largura, como demandado pelo Congresso, deve demorar até 2030.

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A popularidade de Dilma e PIG


*Por Altamiro Borges, originário do Blog da Cidadania
Se você tivesse que formar sua opinião sobre o governo Dilma Rousseff através do que fica sabendo pela grande mídia, as informações que ela lhe deu sobre o Brasil ao longo dos primeiros três meses deste ano o induziriam a pensar que o país está no fundo do poço. 
Afinal, só para ficarmos em 2013 podemos nos lembrar de que a dita “grande imprensa”, entre o muito de desolador que divulgou, “noticiou” que: 
1 – O país estaria às portas de um racionamento de energia elétrica.
2 – Durante o governo Dilma a economia cresceu de forma medíocre, com “pibinho”.
3 – O governo não irá conseguir preparar o país para a Copa do Mundo do ano que vem.
4 – A inflação estaria fora de controle e prestes a explodir.
5 – Lula e Dilma “afundaram” a Petrobrás.
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Sem chuva festejos juninos ficam comprometidos


Falta de chuva já compromete os festejos juninos, deste ano, em muitas cidades do interior da Bahia. Àquelas que não tiverem seus eventos cancelados, certamente irá reduzir os dias de festa, assim como as atrações artísticas.


Quem está pensando em fazer o caminho da roça para cidades do interior da Bahia durante o São João pode botar o freio no arrasta-pé. A seca causada pela estiagem, que mantém 214 cidades em situação de emergência, terá reflexos na tradicional festa pelo segundo ano consecutivo. 

Clique aqui para ler a matéria completa.


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Roseana Sarney é acusada de fraudar eleição para o governo do Maranhão

Polícia Federal vai investigar supostos vícios no  processo eleitoral de 2010; suspeita é de que pelo menos 40 mil votos foram computados após término das eleições
O Tribunal Regional do Maranhão (TRE-MA) pediu abertura de inquérito à Polícia Federal (PF) para que apure indícios de fraudes nas eleições de 2010, vencidas em primeiro turno por Roseana Sarney (PMDB-MA), filha do ex-presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP). A suspeita é de que pelo menos 40 mil votos foram contabilizados após o término do horário das eleições. A investigação ocorre dois anos e meio após a declaração do resultado oficial das urnas.  Leia aqui > IG


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Mensalidade escolar é o novo alvo de Dilma

Representantes de escolas particulares negociam com o governo federal um marco legal que os beneficie diretamente e pedem inclusão na emenda que trata da desoneração das instituições superiores de ensino privadas, em discussão no Congresso; desoneração da folha pode reduzir mensalidades em 45%


247 - Escolas particulares de ensino básico pedem a desoneração da folha de pagamentos para aumentar investimentos em educação. Representantes das instituições negociam com o governo federal um marco legal que os beneficie diretamente e pedem a inclusão dessas escolas na emenda que trata da desoneração das instituições superiores de ensino privadas, que está sendo discutida em comissão mista no Congresso Federal. De acordo com a Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), a desoneração poderia gerar uma redução de 45% do valor das mensalidades.
A discussão começa com a Medida Provisória (MP) 582/12 que permite a alguns setores da economia substituírem a tradicional contribuição previdenciária, equivalente a 20% da folha salarial, por uma contribuição baseada em alíquotas de 1% a 2% da receita bruta, de 2013 a 2017. Com a aprovação da MP pelo Congresso, uma nova medida visa a ampliar os beneficiados, a MP 601/12 estende as desonerações a setores da construção civil e varejista, e, incluída a emenda do deputado Cândido Vacarezza (PT-SP), a instituições privadas de ensino superior.
Nesta quarta-feira (20), a comissão mista da MP 601/12 se reúne e as escolas privadas pressionarão para a inclusão das instituições. "O governo é capaz de estimular o consumo com a desoneração, por que não fazer o mesmo com a educação? Os valores podem ser transformados em bolsas de estudo, em aumento de salários ou mesmo na redução da mensalidade dos alunos", diz a presidenta da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), professora Amábile Pacios. Segundo ela, as escolas têm cerca de 70% do custo operacional em folha.
Representantes das instituições de ensino superior acreditam que a inclusão das escolas de ensino básico pode "complicar substancialmente". "É preciso separar as duas etapas. As necessidades são diferentes e devem ser feitos esforços diferentes para o ensino básico e para o ensino superior", diz a diretora executiva da Associação Brasileira para o Desenvolvimento da Educação Superior (Abraes), Elizabeth Guedes. A associação representa grandes grupos de educação de capital aberto, como Estácio, Kroton, Devry Brasil, Anhanguera e Laureate.
Em relação ao ensino superior, Elizabeth diz que de 65% a cerca de 100% (no caso das instituições filantrópicas) das receitas das empresas é direcionada para a folha de pagamentos e que a desoneração representaria um aumento nos investimentos de até R$ 1 bilhão no ano. Segundo ela, deveria haver uma determinação legal de que esse investimento fosse feito em melhorias no ensino.
"Mesmo que as instituições declarem, informalmente, que direcionarão os investimentos para melhorias na educação, em nenhum momento se debate, dentro do projeto, a destinação. Pela nossa experiência, isso não vai acontecer, [o investimento] vai ser revertido em lucros para os donos das instituições, tanto no caso das instituições de ensino básico quanto de superior", diz a coordenadora da secretaria de Assuntos Educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), Adércia Bezerra Hostin.
Também esta semana, a Contee se reúne para calcular o que se deixaria de arrecadar com as instituições de ensino básico. Em relação às de educação superior, a confederação informa que são beneficiadas com uma série de isenções. Com a Lei 12.688/12, com o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior (Proies), as instituições podem renegociar as dívidas tributárias com o governo federal, convertendo até 90% do débito em bolsas de estudo, reduzindo o pagamento em espécie a 10% do total devido. As instituições puderam trocar R$ 25 bilhões em dívida por cerca de 560 mil bolsas de estudo. As renúncias fiscais com a adesão ao Programa Universidade para Todos (ProUni) devem chegar a R$ 1 bilhão, em 2013
Por Mariana Tokarnia
Repórter da Agência Brasil
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Nova classe média é bobagem, diz Marilena Chauí

 Por Renato Dias


Em entrevista, a filósofa Marilena Chauí ataca o Supremo Tribunal Federal, diz que mídia manipula informação, vê controle da internet e frisa que Renan Calheiros é regra e não exceção


247 - A suposta criação de uma nova classe média - anunciada pelo ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e por Dilma Rousseff (PT) - é uma 'bobagem sociológica', já que o que houve foi a ampliação da classe trabalhadora. É o que afirma a filósofa Marilena Chauí. Ela participou, na última quarta-feira, em Goiânia, de edição do Café com Ideias. O fórum é uma promoção do Centro Cultural Oscar Niemeyer, do Governo de Goiás. O evento é organizado pelo jornalista e professor da UFG Lisandro Nogueira.
Professora titular do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP), Marilena Chauí informa que existem duas classes no capitalismo [Burguesia e proletariado/classe trabalhadora]. Para ela, a classe média não teria função econômica, mas ideológica. "Como correia de transmissão das ideologias das classes dominantes. Até 'intelectuais' pertencem, hoje, à classe trabalhadora", dispara. "Técnica e ciência viraram forças produtivas", analisa.
Perplexidade
A antiga classe média está apavorada, porque pela escolaridade ela não se distingue, provoca. "Pela profissão, menos ainda", atira. Ela está perplexa com a entrada da classe trabalhadora na sociedade de consumo, insiste. "Qualquer um pode andar de avião. Não tem mais distinção nenhuma", ironiza. Cáustica, a ex-secretária de Cultura da Prefeitura Municipal de São Paulo (1989-1992), sob a gestão de Luiza Erundina, define a classe média como "conservadora e autoritária".
A professora denuncia os grandes conglomerados de comunicação. A mídia monopoliza a informação, avalia. "A diferença é vista (pela mídia) como "discordância e atraso, portanto perigosa", explica. Segundo ela, há 10 anos, a mídia era um oligopólio. "Hoje, quase atinge a dimensão de um monopólio", informa. "Monopólio, mão única, ideologia da competência, interesses obscenos. A manipulação é contínua. É uma coisa nauseante", discursa, em um tom de indignação.
Marilena Chauí afirma que a internet pode ser um fator de democratização do acesso à informação, mas também de controle. Ela aponta a suposta vigilância e controle dos equipamentos informáticos, com hegemonia dos Estados Unidos e do Japão.
Neoliberalismo
Ligada ao PT, ela ataca o neoliberalismo. "O encolhimento do espaço público e o alargamento dos espaços privados". Em uma crítica velada aos oito anos de gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso (SP), ela relata que o "remédio neoliberal" seria um engodo. "Como mostram as crises da União Europeia e dos Estados Unidos", explica. Especialista em Espinosa, a professora diagnostica a desmontagem do sistema produtivo da Europa. "A Europa é um parque jurássico e pode não conseguir se recuperar".
A democracia é frágil no capitalismo contemporâneo, aponta. Ela exorciza o que define como ideologia da competência técnico-científica. "Um produto da divisão entre as classes sociais, sedimentada pelos meios de comunicação social e que invade a representação política", teoriza. A filósofa diz que são imensos os obstáculos à democracia no capitalismo. "A democracia não se confina a um setor social apenas", fuzila. O cerne da democracia é a criação de direitos e ser aberta aos conflitos, acredita.
Marilena Chauí condena ainda o mito da não violência brasileira. A imagem de um povo alegre, sensual, cordial seria invertida. "O mito é também uma forma de ação, cuja função é assegurar à sociedade a sua autoconservação. Ele encobre, substitui a realidade", analisa. Para ela, com a hegemonia da cultura do mito, a violência se restringiria à delinquência e à criminalidade, o que legitimaria a ação do Estado, via-repressão, aos pobres, às supostas classes perigosas.
"As desigualdades salariais entre homens e mulheres, brancos e negros, brancos e índios, e a exploração do trabalho infantil e de idosos são considerados normais", discursa. "É no fiozinho da vida cotidiana que você vê o grau de violência da sociedade brasileira: "você sabe com quem está falando?", analisa. A ex-secretária de Cultura do município de São Paulo afirma que a sociedade brasileira é autoritária. "O Supremo [STF] é a expressão máxima do autoritarismo", provoca.
"Nós precisamos de quase 30 anos para criar a Comissão Nacional da Verdade", desabafa. A CV surgiu em 2012. Ela cita como exemplo diferente a instituição da Comissão da Verdade da África do Sul,logo após o fim do Apartheid, regime de segregação social e racial. Ela culpa o sistema político do Brasil, que teria sido criado pelo general Golbery do Couto e Silva, bruxo da ditadura civil e militar (1964-1985). "Ninguém mexeu na estrutura política [deixada pelo regime militar]", pondera.
Renan Calheiros
Crítica, Marilena Chauí avalia que o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), [que abençoou os governos de Fernando Collor de Mello (1990-1992), Fernando Henrique Cardoso (1995-1998 e 1999-2002), Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006 e 2007-2010) e Dilma Rousseff (2011-2013)] faria parte da ordem natural das coisas no Brasil. "A sua figura, não é a exceção, mas a regra", dispara. É uma coisa esquizofrênica, metralha."Mas uma reforma política ampla poderia nos libertar"
Quem é Marilena Chauí
Personagem do Café com Ideias, Marilena Chauí é professora titular de Filosofia Política e de História da Filosofia Moderna da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP).
Nascida no município de Pindorama, Estado de São Paulo, no ano de 1941, ela é filha do jornalista Nicolau Chauí e da professora Laura de Souza Chauí. Marilena Chauí é da esquerda-democrática e membro-fundador do Partido dos Trabalhadores (PT).
Ela possui graduação, mestrado e doutorado em Filosofia. A filósofa é autora de livros como O que é Ideologia, Coleção Primeiros Passos, Editora Brasiliense, Convite à Filosofia; A Nervura do Real: Espinosa e a Questão da Liberdade.
Mais: Simulacro e Poder – Uma Análise da Mídia (1996), Editora Fundação Perseu Abramo. Ela faz ainda a apresentação de A Invenção Democrática – Os limites da dominação totalitária (2011), Coleção Invenções Democráticas (Autêntica).
Cultura
A professora de Filosofia da USP Marilena Chauí exerceu ainda o cargo de secretária de Cultura da Prefeitura de São Paulo na administração da prefeita Luiza Erundina, à época no PT. É eleitora de Lula & Dilma e crítica da mídia.
*Renato Dias, jornalista e sociólogo, autor de Luta Armada/ALN-Molipo As Quatro Mortes de Maria Augusta Thomaz (2012), RD/Movimento, é colaborador do Diário da Manhã, onde essa reportagem foi originalmente publicada.

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A luta dos gêmeos Arthur e Heithor

O casal, Delson Brandão e Eliana Rocha, com os filhos: Cecília, Arthur e Heithor


O programa "Globo News Saúde" exibiu, no último dia 12, reportagem especial sobre os gêmeos siameses, Arthur e Heithor, filhos do Professor Delson Brandão e da professora Eliana Rocha. Ele, natural da cidade de Botuporã-Ba, e ela, natural de Riacho de Santana-Ba.

Os Gêmeos nasceram em abril de 2009 no Hospital Materno Infantil de Goiânia (HMI), para onde retornaram há algum tempo a fim de serem submetidos à procedimentos pré-operacionais, o que continua sendo feito sob os cuidados do Dr. Zacarias Kalil, especialista em casos desta natureza.

A reportagem mostrou ainda outros casos de mesma similitude, como o das gêmeas Larissa e Lorraine, que nasceram unidas pelo abdômen. Considerados, casos de alta complexidade, além do de Lucas Gabriel e João Mateus, nascidos em 2007 e, ainda, os gêmeos Levi e Israel, que ainda se encontram em tratamento.

Os familiares, bem como, as comunidades botuporense e riacho-santanense, estão muito esperançosos no sucesso da cirurgia. Haja vista, o HMI é um centro de referência em cirurgia de separação de gêmeos e conta com o acompanhamento da Equipe do Dr. Zacarias Kalil, cirurgião renomado neste tipo de procedimento. 



Veja a reportagem

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Da vanguarda ao atraso


Política


Mauricio 

Colunista da Carta Capital


Está na pauta do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) a proposta para a criação do auxílio-moradia e o pagamento de verbas indenizatórias em relação ao auxílio-saúde recebido pelos membros do Ministério Público da União e dos estados.
Aprovado, o benefício alcançará cerca de 20 mil procuradores e, por discutível isonomia, beneficiará os juízes em número igual ou superior. Esse privilégio se soma ao vale-alimentação e ao plano de saúde já existentes.
A criação do auxílio-moradia, no valor aproximado de 3 mil reais mensais, trará embutido o princípio da retroatividade de cinco anos.
Quem estiver interessado faça as contas. Antes, porém, sente-se para suportar o susto provocado por essa retroatividade: 3 mil reais por mês viram 36 mil anuais; multiplicado pelos 60 meses referentes aos cinco anos retroativos, o resultado se transforma em 180 mil, sem contar a correção. Agora basta multiplicar pelos integrantes do MP. E não se pode esquecer, posteriormente, de fazer a mesma conta para a Magistratura. Esse princípio de equiparação, segundo a ministra Eliana Calmon, foi estabelecido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Justiça, neste caso, em causa própria.
A enaltecida ministra, vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), recebeu, em setembro, 84 mil reais do citado auxílio-alimentação. Naquele mês, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o contracheque dela registrou salário de R$ 113.009,50.
Com a mesma coragem com que denunciou juízes corruptos ou, segundo ela, “bandidos de toga”, a ministra respondeu publicamente ao jornal: “O Ministério Público já recebe esse vale-alimentação sem questionamento algum. O Conselho Nacional de Justiça entendeu o processo de equiparação e isso levou ao pagamento”.
Data venia, a magistrada não se saiu bem quanto a esse privilégio. Sobre esse ganho, cerca de mil reais por mês, não incide Imposto de Renda. O Leão é manso. Não ruge  nem morde essa gente.
O procurador-geral da República paga vale-alimentação a todos os membros do Ministério Público da União, sem que haja lei prevendo tal benefício. A Constituição fixa a remuneração dos integrantes do MP como “parcela única”, o subsídio. O pagamento seria, portanto, ilegal.
Tudo indica que isso se transformou numa artimanha para contornar as decisões da Presidência e do Congresso. Ou seja, inconformados com o aumento oficial que recebem, articulam aumento sobre o aumento. Tudo em causa própria.
A ministra Eliana Calmon errou também quando disse que o MP vem recebendo o vale, isso sem questionamento algum. Há quem questione, sim.
Eliana Calmon. Desta vez, justiça em causa própria. Foto: Luiz Silveira / Agência CNJ
Eliana Calmon. Desta vez, justiça em causa própria. Foto: Luiz Silveira / Agência CNJ
Luiz Moreira Lima, conselheiro do CNMP, que travou e venceu, praticamente isolado, a luta com Gurgel e asseclas para ser reconduzido à função, tenta fazer prevalecer a lei. Ele pediu vista e, ao avaliar a instituição auxílio-moradia, desmontou esse sistema alternativo criado para driblar o aumento oficial.
Essa situação mostra mais um retrocesso nos princípios republicanos. O Ministério Público ganhou vida nova com a Constituição de 1988. Tornou-se uma instituição de vanguarda do Estado brasileiro na luta contra velhos vícios da República. Há exceções, mas a regra não durou muito.
O corporativismo renasce recrudescido numa das mais importantes instituições da República.



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T – D (Todos menos Dilma)



A direita – tanto seus partidos, como sua mídia – já tem candidato para 2014: T – D. Todos menos Dilma. Todos contra a Dilma.

O objetivo que a direita coloca para si é tratar de impedir a vitória da Dilma no primeiro turno e, se der, tentar derrotá-la no segundo turno.

Para isso, recomeçou a busca de votos de todos os matizes: direita, extrema-direita, centro, centro-esquerda, extrema-esquerda. Vale tudo, contanto que some votinhos que eventualmente possam impedir a anunciada – por seus próprios cronistas – vitória da Dilma no primeiro turno.

Mesmo com a economia estagnada, como aconteceu em 2012, o apoio ao governo não deixou de crescer, porque a prioridade do governo são as politicas sociais, que foram preservadas da crise e continuam a crescer. Até mesmo os aumentos de salários e a criação de empregos formais tiveram continuidade. Para este ano se anunciam níveis de crescimento maiores e, portanto, daí não viriam desgastes no apoio ao governo.

Em suma, a dupla Lula-Dilma é imbatível eleitoralmente. Daí o desespero da direita, que busca evitar o pior: uma nova derrota – a quarta seguida –, desta vez já no primeiro turno.

E daí o incentivo e as especulações sobre as candidaturas possíveis – Aécio, Marina, Eduardo Campos, quem quer que venha da ultra- esquerda, contanto que some no T – D. Os tucanos cumprem com tristeza sua sina obrigatória de ter candidato, em quem ninguém acredita – ainda mais sob o fogo do derradeiro objetivo político que o Serra se coloca: torpedear a candidatura do Aécio.

Marina retoma seu show, como se o mundo não existisse, menos ainda a realidade concreta do Brasil e da América Latina, como se “tivesse” embaixo do braço 20 milhões de votos. 

A mídia incentiva a Eduardo Campos, que tem difícil dilema: se for candidato, terá que enfrentar o governo, perder para Dilma nos seus próprios rincões e se desgastar com o governo, não lhe podendo pedir apoio em 2018. Por isso é provável que esteja se lançando agora para depois retirar a candidatura, pedindo em troca apoio em 2018.

Vale tudo no T – D. Quem vier da ultra-esquerda – embora tenha claro que não terá mais do que o 1% do Plínio – também ajuda nessa difícil empreitada.

Para esse objetivo estão escalados todos os cronistas políticos da velha mídia, que não fazem outra coisa senão incentivar e especular sobre as candidaturas T – D.

De qualquer maneira, a direita se avizinha a uma derrota pior do que as outras, e isso lhes gera desespero. Nem T – D lhes bastará.



* Emir Sader, sociólogo e cientista, mestre em filosofia política e doutor em ciência política pela USP - Universidade de São Paulo.



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